segunda-feira, 13 de junho de 2011

ad ou ps e o determinismo da história

não posso deixar de concordar com vitor matos.

este jornalista da revista sábado recorda todas as Alianças Democráticas que resultaram de eleições legislativas anteriores.

todas foram um desastre.

a primeira ficou órfã de sá carneiro.

a segunda juntava marcelo e portas… mais um desastre.

a terceira até estava a correr bem… mas só enquanto não surgiram as dificuldades.

ao primeiro sinal de alarme durão barroso foi para bruxelas.

deixou o país entregue àquela dupla maravilhosa santana-portas e foi o que se viu.

mas as coisas não estão igualmente fáceis para o lado do ps.

nunca um secretário-geral escolhido após uma derrota eleitoral teve sucesso.

foi assim com ferro rodrigues.

foi também isso que aconteceu com vítor constâncio, se bem que este em circunstâncias diferentes… concorreu contra o fenómeno cavaco silva e à sombra de mário soares que tinha sido eleito presidente da república.

não são dias fáceis os que se avizinham para portugal.

se a história for determinista e se se repetir esta nova AD está votada ao desastre e o próximo secretário-geral do ps a ser queimado.

no entanto, se o determinismo histórico não existir… se a história nao se repetir... se tudo correr de feição… esta nova AD vai chegar às próximas eleições com níveis históricos de impopularidade.

tudo porque isso será sinal de que este governo implementou todas as medidas previstas pelo fmi.

aí estaremos perante um cenário desconfortável para todos… até para o mais empedernido socialista… o ps ganha as eleições com um resultado histórico mas o primeiro-ministro será antónio josé seguro ou francisco assis.

um cenário que seguramente nenhum socialista quererá.

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